terça-feira, 9 de julho de 2013

Famílias acolhedoras são forte sinal de mudança na sociedade, diz Dom Orani

Foi com animação e emoção que a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora foram recebidos neste sábado, 6, pelas famílias acolhedoras, na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro. Depois de chegar à Arquidiocese do Rio de Janeiro através de Santa Cruz, os símbolos da Jornada Mundial da Juventude foram levados em carreata ao encontro das famílias e dos jovens. A Festa de Acolhida é em preparação para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013).

O evento contou com a animação da Banda Bom Pastor e com a Santa Missa presidida por Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro e presidente do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013. Dom Orani disse ainda que as famílias acolhedoras são um forte sinal para a sociedade.

Segundo Dom Orani, abrir sua casa a um “estranho” como as famílias acolhedoras estão fazendo “é dizer ao outro ‘eu não estou fechado em mim mesmo, não estou pensando apenas em mim com medo do meu irmão, mas estou aberto ao outro e juntos podemos fazer muita coisa’. E isso muda a maneira de ser de uma família e de uma cidade. É uma mudança de mentalidade”, acrescentou ele.

Bispos também estiveram presentes à celebração, como Dom Luis Henrique, Dom Pedro, Dom Paulo, Dom Antônio Augusto e Dom Roque, além de vigários episcopais e padres responsáveis de alguns setores do COL. Dom Orani ressaltou que a Jornada não é um ponto de chegada, mas sim uma peregrinação, na qual jovens de diversas nacionalidades querem viver experiências de convivência e fraternidade.

“Através da JMJ essas pessoas veem a universalidade da salvação e depois são enviados em missão. Ide e fazei discípulos em todas as nações, como é o tema da Jornada. Para continuarem transformando o mundo, para continuarem levando esperança nesse mundo tão necessitado de olhos para o futuro”, disse.

Ansiedade na espera

Quem está à espera de alguns dos jovens vindos de um dos 182 países ou dos estados do Brasil, não conseguem conter a ansiedade. Victor Gomes, da paróquia Nossa Senhora da cabeça, na Penha, vai acolher três peregrinos e conta que toda a família está engajada neste acolhimento. ”Lá em casa estão todos muito nervosos, porque nós devemos acolher jovens de língua espanhola. Aí meus pais ficam me perguntando como vão se comunicar com eles. Então eu disse a eles que nós vamos nos comunicar com eles através da linguagem do amor”, afirmou Victor.

Lucíola Tisi, da paróquia Santíssima Trindade, no Flamengo, vai receber 12 peregrinos em sua casa. Ela disse acreditar que este é um momento muito importante e que trará muitos frutos para a sociedade. “Eu acho que essa vai ser uma experiência de partilha muito boa, uma experiência de convivência, de trabalho. Acho que é um momento muito rico. Assim como dizem nas passeatas que o gigante acordou, também acho que está na hora da juventude católica acordar”, ressaltou.

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