quarta-feira, 10 de julho de 2013

Símbolos da JMJ

A Cruz

A cruz da JMJ ficou conhecida por diversos nomes: Cruz do Ano Santo, Cruz do Jubileu, Cruz da JMJ, Cruz Peregrina, e muitos a chamam de Cruz dos Jovens porque ela foi entregue pelo Papa João Paulo II aos jovens para que a levassem por todo o mundo, a todos os lugares e a todo tempo.


A cruz de madeira de 3,8 metros foi construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar principal na Basílica de São Pedro durante o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984). No final daquele ano, depois de fechar a Porta Santa, o Papa João Paulo II deu essa cruz como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade. Quem a recebeu, em nome de toda a juventude, foram os jovens do Centro Juvenil Internacional São Lourenço, em Roma. Estas foram as palavras do Papa naquela ocasião: “Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção” (Sua Santidade João Paulo II, Roma, 22 de abril de 1984).


Os jovens acolheram o desejo do Santo Padre. Desde 1984, a cruz da JMJ peregrinou pelo mundo, através da Europa, além da Cortina de Ferro, e para locais das Américas, Ásia, África e Austrália, estando presente em cada celebração internacional da Jornada Mundial da Juventude. Em 1994, a cruz começou um compromisso que, desde então, se tornou uma tradição: sua jornada anual pelas dioceses do país sede de cada JMJ internacional, como um meio de preparação espiritual para o grande evento.

O ÍCONE DE NOSSA SENHORA

Em 2003, o Papa João Paulo II deu aos jovens um segundo símbolo de fé para ser levado pelo mundo, acompanhando a cruz da JMJ: o ícone de Nossa Senhora, “Salus Populi Romani”, uma cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado na primeira e maior basílica para Maria a Mãe de Deus, no Ocidente, Santa Maria Maior. “Ho
je eu confio a vocês... o ícone de Maria. De agora em diante, ele vai acompanhar as Jornadas Mundiais da Juventude, junto com a cruz. Contemplem a sua Mãe! Ele será um sinal da presença materna de Maria próxima aos jovens que são chamados, como o apóstolo João, a acolhê-la em suas vidas” (Roma, 18ª Jornada Mundial da Juventude, 2003).

terça-feira, 9 de julho de 2013

Famílias acolhedoras são forte sinal de mudança na sociedade, diz Dom Orani

Foi com animação e emoção que a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora foram recebidos neste sábado, 6, pelas famílias acolhedoras, na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro. Depois de chegar à Arquidiocese do Rio de Janeiro através de Santa Cruz, os símbolos da Jornada Mundial da Juventude foram levados em carreata ao encontro das famílias e dos jovens. A Festa de Acolhida é em preparação para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013).

O evento contou com a animação da Banda Bom Pastor e com a Santa Missa presidida por Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro e presidente do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013. Dom Orani disse ainda que as famílias acolhedoras são um forte sinal para a sociedade.

Segundo Dom Orani, abrir sua casa a um “estranho” como as famílias acolhedoras estão fazendo “é dizer ao outro ‘eu não estou fechado em mim mesmo, não estou pensando apenas em mim com medo do meu irmão, mas estou aberto ao outro e juntos podemos fazer muita coisa’. E isso muda a maneira de ser de uma família e de uma cidade. É uma mudança de mentalidade”, acrescentou ele.

Bispos também estiveram presentes à celebração, como Dom Luis Henrique, Dom Pedro, Dom Paulo, Dom Antônio Augusto e Dom Roque, além de vigários episcopais e padres responsáveis de alguns setores do COL. Dom Orani ressaltou que a Jornada não é um ponto de chegada, mas sim uma peregrinação, na qual jovens de diversas nacionalidades querem viver experiências de convivência e fraternidade.

“Através da JMJ essas pessoas veem a universalidade da salvação e depois são enviados em missão. Ide e fazei discípulos em todas as nações, como é o tema da Jornada. Para continuarem transformando o mundo, para continuarem levando esperança nesse mundo tão necessitado de olhos para o futuro”, disse.

Ansiedade na espera

Quem está à espera de alguns dos jovens vindos de um dos 182 países ou dos estados do Brasil, não conseguem conter a ansiedade. Victor Gomes, da paróquia Nossa Senhora da cabeça, na Penha, vai acolher três peregrinos e conta que toda a família está engajada neste acolhimento. ”Lá em casa estão todos muito nervosos, porque nós devemos acolher jovens de língua espanhola. Aí meus pais ficam me perguntando como vão se comunicar com eles. Então eu disse a eles que nós vamos nos comunicar com eles através da linguagem do amor”, afirmou Victor.

Lucíola Tisi, da paróquia Santíssima Trindade, no Flamengo, vai receber 12 peregrinos em sua casa. Ela disse acreditar que este é um momento muito importante e que trará muitos frutos para a sociedade. “Eu acho que essa vai ser uma experiência de partilha muito boa, uma experiência de convivência, de trabalho. Acho que é um momento muito rico. Assim como dizem nas passeatas que o gigante acordou, também acho que está na hora da juventude católica acordar”, ressaltou.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Serão canonizados João Paulo II e João XXIII e beatificados Alvaro del Portillo e G. Luzzati

Serão proclamados santos, provavelmente ainda este ano, os Beatos João Paulo II e João XXIII. O Papa Francisco aprovou hoje o Decreto sobre o reconhecimento de um segundo milagre que se realizou graças à intercessão do Papa Wojtyla e decidiu convocar um Consistório relativo à canonização do Papa Roncali, mesmo na ausência do segundo milagre. Também hoje, o Papa deu luz verde para a beatificação de Alvaro del Portillo, Prelado da Opus Dei, de Madre Speranza, fundadora da Congregação das Servas e dos Filhos do Amor Misericordioso, e de 42 mártires assassinados por ódio à fé durante a Guerra Civil Espanhola. Também foram reconhecidas as virtudes heróicas de Giuseppe Lazzati, leigo consagrado, político e intelectual italiano.