segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

O amor sempre vence!

Tudo passa, só Deus não passa; e o amor sempre vence. Jesus é o puro amor, é Ele quem nos ensina a amar.

“Como o Pai me ama assim também eu vos amo” (Jo 15,9). É por isso que o amor vence, porque vem de Deus.

O amor é perseverante, por isso deve ser expressado a cada momento e em cada pessoa, pois somos únicos diante de Deus.

Precisamos abrir o nosso coração para que o Senhor faça em nós Sua Obra, a fim de que multipliquemos o talento que Ele mesmo nos deu.

Jesus, eu confio em Vós!

domingo, 30 de dezembro de 2012

Por que é tão difícil rezar?

Lembre-se de que oração é combate e que, na verdade, existe uma tentação sempre pronta para impedir-nos de rezar. Trata-se de um ensinamento da Igreja e você já deve ter se sentido assim em vários momentos de sua caminhada espiritual.

Portanto, quando rezar for difícil, reze sem vontade, reze como um exercício, reze por saber que é o que deve ser feito, reze sem sentimentos ou repleto de dúvidas.

Quem faz um caminho espiritual assim, já colhe muitos frutos. Quem fez diferente, já deve ter desistido ou vive entre altos e baixos.

Entendeu? Siga lutando e, quando puder, conte-me como vai.


Seu irmão,
Ricardo Sá

sábado, 29 de dezembro de 2012

Na última catequese do ano, Papa reflete sobre a fé de Maria

Jéssica Marçal
Da Redação

Na última catequese de 2012, nesta quarta-feira, 19, o Papa Bento XVI centrou suas reflexões sobre a fé de Maria a partir do mistério da Anunciação. Ele destacou a humildade e a obediência de fé da Virgem Maria.

O Pontífice lembrou que o evangelista Lucas conta a história de Maria fazendo um paralelo com a história de Abraão. Da mesma forma que este respondeu ao chamado de Deus para sair da terra onde morava rumo a uma terra desconhecida, também Maria foi confiante no plano do Senhor.

“... assim Maria confia com plena confiança na palavra que lhe anuncia o mensageiro de Deus e torna-se modelo e mãe de todos os crentes”.

Bento XVI destacou que a saudação do anjo a Maria é também um convite à alegria; anuncia o fim da tristeza presente no mundo, o fim do sofrimento, da maldade, da escuridão do mal “que parece obscurecer a luz da bondade divina”.

O Santo Padre mencionou ainda que a abertura da alma a Deus e à sua ação implica também o elemento que é a treva. Ele lembrou que o caminho de Abraão é marcado pela alegria, quando recebe o filho Isaac, mas também por um momento de treva, quando precisa se dirigir ao monte Moria para cumprir um gesto paradoxal: Deus lhe pede para sacrificar o filho que havia acabado de lhe dar.

Da mesma forma, Maria viveu a alegria na Anunciação e a treva na crucificação do Filho, para poder chegar à luz da Ressurreição. Então Bento XVI destacou que não é diferente quando se trata do caminho de fé de cada um dos fiéis, já que há momentos de luz e outros em que Deus parece ausente.

“Mas quanto mais nos abrimos a Deus, acolhemos o dom da fé, colocamos totalmente Nele a nossa confiança – como Abraão e como Maria – tanto mais Ele nos torna capazes, com a sua presença, de viver cada situação da vida na paz e na certeza da sua fidelidade e do seu amor. Isso, porém, significa sair de si mesmo e dos próprios projetos, para que a Palavra de Deus seja a luz que guia os nossos pensamentos e as nossas ações”.

Concluindo suas reflexões, Bento XVI enfatizou que os fiéis são convidados, na celebração do Natal do Senhor, a viver esta mesma humildade e obediência de fé. A próxima audiência do Papa com os fiéis será em 2 de janeiro de 2013.

domingo, 23 de dezembro de 2012

4º Domingo do Advento

No 4º Domingo, contemplamos o ensinamento dos Profetas: Eles anunciaram um Reino de paz e de justiça com a vinda do Messias. O Profeta Isaías apresenta o Senhor como o Deus Forte, o Conselheiro Admirável, o Príncipe da Paz. No seu Reino acabarão a guerra e o sofrimento; o boi comerá palha ao lado do leão; a criança de peito poderá colocar a mão na toca da serpente sem mal algum. É o Reino de Deus que o Menino nascido em Belém vem trazer: Reino de Paz, Verdade, Justiça, Liberdade, Amor e Santidade.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O poder da Eucaristia

Ela é a força dos heróis de Deus

É muito comum, nos desenhos e histórias em quadrinhos, o super-herói ter um ponto fraco. Geralmente, é um objeto que, ao tocá-lo ou se aproximar dele, faz com que perca suas forças; em alguns casos, chega a matá-lo. O exemplo mais conhecido talvez seja o super-homem e a kriptonita. Mas também é possível ver os personagens que ganham poderes quando se aproximam de alguém ou ingerem algo, assim como o Popeye, que aumenta suas forças quando come espinafre. E quanto a nós? Onde buscamos forças quando nos sentimos ameaçados?

Em nosso mundo, o espinafre não nos dá superforça, muito menos há objetos mágicos para nos dar habilidades sobre-humanas. No entanto, se pensarmos bem, há algo que pode fazer a diferença nos momentos de dificuldade.

Imagine se você tivesse acesso há algo capaz de levantá-lo todas as vezes que caísse! Ou ainda que isso fosse capaz de fazê-lo se sentir mais próximo de alguém que há muito tempo você não vê. Não sendo suficiente, que tal se isso lhe desse a vida eterna?

Um homem chamado João Maria Vianney (1786-1859) nos disse que "Ele ter-nos-ia dado algo maior se houvesse algo maior que Ele próprio". Sim, São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes, já havia descoberto esse poderoso instrumento: a Sagrada Eucaristia. Acredite, ela é mais forte do que qualquer item que você possa encontrar nos vídeo-games ou nas armas de histórias em quadrinhos.

Se compreendêssemos o valor do que nos foi dado, iríamos em busca desse alimento todos os dias.

"O que o alimento material produz em nossa vida corporal, a comunhão realiza de maneira admirável em nossa vida espiritual" (CIC 1392).

Já se imaginou tendo a arma mais poderosa nas mãos, aquela que você precisa, de qualquer jeito, para alcançar a meta no fim do jogo: Mas, mesmo se a possuísse, não soubesse usá-la? De que adiantaria?

Sabe quando você está no fim de uma fase no vídeo-game, lutando contra o inimigo mais forte do jogo, e parece que já está tudo perdido? Mas você daria tudo para recomeçar e fazer certo dessa vez? Bom, isso é possível. E eu não estou falando de um jogo virtual.

Este é o jogo da vida, no qual os desafios parecem ser sempre mais difíceis; diante das nossas próprias fraquezas, o classificamos como insuperável. Mas "ao dar-se a nós, Cristo reaviva nosso amor e nos torna capazes de romper as amarras desordenadas com as criaturas e de nos enraizar n'Ele" (CIC 1394).

A batalha desta vida não é fácil. Muitas vezes, precisamos recomeçar, levantar-nos depois de uma queda e sempre assumir nossa condição de filhos que clamam pela ajuda do Pai. Diante da promessa de vida eterna que nos foi feita, nada nos dá mais segurança, de que é possível alcançá-la, do que o sinal que nos é dado pela Sagrada Eucaristia.

Algumas vezes, os desafios podem se apresentar fáceis, mas a nossa autoconfiança gera descuido e nos faz vacilar. Ao fim, nos deparamos sempre com a mesma situação: de joelhos diante d'Aquele que já nos salvou antes, pedindo a chance de jogar uma outra vez.

A confiança em você é tamanha que Ele se doa por completo, de Corpo e Sangue, para que esta não seja sua última jogada. Por isso, eu lhe pergunto: E aí, já tomou sua dose de "vitamina" hoje?


Gustavo Souza
Colaborador da FJPII
03/07/2012

domingo, 16 de dezembro de 2012

3º Domingo do Advento

No 3º Domingo, meditamos a alegria do rei Davi. Ele celebrou a aliança e sua perpetuidade. Davi é o rei imagem de Jesus, unificou o povo judeu sob seu reinado, como Cristo unificará o mundo todo sob seu comando. Cristo é Rei e veio para reinar; mas o seu Reino não é deste mundo; não se confunde com o “Reino do homem”; seu Reino começa neste mundo, mas se perpetua na eternidade, para onde devemos ter os olhos fixos, sem tirar os pés da terra.

sábado, 15 de dezembro de 2012

A amizade com o Menino-Deus

Preparemos para o Natal cheios de paz e esperança

Faz-se caminho, caminhando. Não tem como ser diferente, a não ser passando por itinerários de rejeição aos princípios que dinamizam propostas saudáveis e centralizadas na experiência sempre crescente do amor. Isto significa que o verdadeiro caminho só pode acontecer quando estiver ancorado em Deus.

A história de vida das pessoas é construída com os olhos fitos em objetivos, avaliados em sua profundidade a partir de uma visão de Deus. Para isto é necessário que acolhamos, com simpatia e compromisso, a Palavra do Senhor. Só ela é capaz de nos transformar totalmente para o bem e para uma vida mais comprometida com o caminho de vivência cristã.

No Advento, fazemos uma trajetória de preparação para o Natal, a qual sensibiliza nosso coração e nossa consciência em relação verdadeira ao sentido da vida. É necessário ouvir a Palavra e deixar-se interpelar por ela, mudando até de rumo, caso isto seja necessário para vivenciar um Natal de paz e de esperança."

Não é saudável ter uma vida de insegurança e instabilidade, tendo de viver no vazio de Deus. É fundamental experimentar e criar relação com o Menino-Deus, que nasce na simplicidade do Natal, indo sempre ao encontro do Pai. É como tirar os sinais de morte, que nos envolvem, para vestir os de glória e de alegria duradoura.

Preparar-se para o Natal é “vestir o manto da justiça”, da correspondência com os desígnios e a vontade de Deus, deixando o passado, que não conta mais, para construir uma vida feliz e um mundo novo. Sozinhos nós somos incapazes, efetivamente, para fazer isto acontecer. As possibilidades estão contidas em Deus.

O conhecimento e a sensibilidade são características próprias de quem vive o amor, não deixam que ele seja um fato passageiro e sem compromisso na história de vida. Isto ajuda no discernimento e na distinção que existe entre o fazer o bem e o fazer o mal, permitindo que estejamos “face a face” com Deus. Desejo que você, prezado leitor e leitora, esteja se preparando bem para o Natal.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Advento, tempo de faxina interior

Estamos no tempo do cuidado na vida espiritual

As estações da natureza nos ensinam a reconciliar em nosso coração o tempo dos mistérios que abraçam nossa fé. Advento é o tempo da espera. Ainda não é Natal, mas antecipa a alegria desta festa. Viver cada tempo litúrgico com o coração é um jeito nobre de não adiantar um tempo que ainda não chegou. Na sobriedade que este tempo litúrgico exige, vamos tecendo a colcha das alegrias do Cristo que vem ao nosso encontro.

Esperar é uma alegria antecipada de algo que ainda não chegou. A mulher grávida vive na alma a felicidade antecipada pela vida que, em seu ventre, vai sendo gerada no tempo que lhe cabe. A natureza cumpre o ritual das estações para que cada tempo seja único. Os casais apaixonados esperam o momento do encontro. As famílias organizam a casa no cuidado da espera dos parentes que vão chegar. Esperar é uma metáfora do cotidiano da vida. No contexto do Advento, a espera ganha tonalidades alegres e sóbrias.

Casa mal arrumada não é adequada para acolher os amigos e familiares que irão chegar. Jardim sujo não pode se tornar um canteiro para novas sementes. Esperar é também tempo de cuidado, tempo de organização.

No tempo da espera, o tempo do cuidado na vida espiritual. Chegando ao final de mais um ano, muitos corações se encontram totalmente bagunçados. Raivas armazenadas nos potes da prepotência, mágoas guardadas nas gavetas do rancor, amizades sendo consumidas pelo micro-ondas da inveja, tristezas crescendo no jardim da infelicidade, violência sendo gerada no silêncio do coração.

Enquanto as lojas fazem o balanço, somos convidados a fazer o balanço de nossa situação emocional. No balancete da vida, o amor deve sempre ser o saldo positivo que nos impulsiona a sermos mais humanos a cada dia.

Casa mal arrumada não é local adequado para receber quem nos visita. Coração bagunçado dificilmente tem espaço para acolher quem chega. Neste tempo do advento, a faxina da espera deve remover as teias de aranha dos sentimentos que estacionaram em nossa alma. O pó que asfixia o amor deve ser varrido. Tempo novo exige um coração novo.

Jesus, com Seu amor sem limites, adentrava o coração de cada pessoa e fazia uma faxina de amor, abria as janelas da vida que impediam cada pessoa de ver a luz de um novo tempo chegar, devolvia às flores já secas pelas dores e tristezas as alegrias da ressurreição, semeava nos sertões sem vida as sementes do amor e da paz.

No Advento da Vida, as estações do coração se tornam tempo propício para limpar os quartos da alma à espera do Cristo que vem. Se o jardim do coração estiver sendo cuidado, as sementes da esperança irão germinar no tempo que lhes cabe e o Amor irá nascer nas alegrias da chegada.

Padre Flávio Sobreiro
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http://www.flaviosobreiro.com

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Precisamos levar os nossos para o céu

A Palavra de Deus é sempre linda, mesmo quando precisa ser severa. Veja que beleza este Evangelho: "Não se perturbe o vosso coração, tendes fé em Deus, tendes fé em mim também" (Jo 14,1). Humanamente falando, seria uma ousadia para aqueles que viam Jesus como um homem ter fé também n'Ele. O Senhor estava lhes mostrando, continuamente, quem Ele era. No entanto, Ele não era o Messias esperado pelo povo judeu. Eles esperavam alguém que "virasse a mesa" e os fizesse soberanos de todos os povos. Porém, Jesus era um Messias totalmente diferente. Ele era o próprio Filho de Deus enviado por seu Pai, por isso pode dizer: "Tendes fé em Deus e também em mim".

Meu filho, minha filha, Jesus foi à frente, pois só Ele poderia abrir o caminho para você e para cada um dos seus. Aí está a nossa responsabilidade. Há uma morada no céu para você e para seus pais, para cada um de seus filhos, sobrinhos, enfim, para os seus. Não apenas para aqueles que convivem conosco no âmbito familiar, embora sejam eles pelos quais temos mais responsabilidades.

Você vai querer estar na casa do Pai sozinho? Enquanto seu marido ou sua esposa está morando em outro lugar? Claro que não! É por isso que Deus uniu vocês. É por isso que lhe deu seus filhos, amigos, entre outros. Para que os leve para o céu junto com você! Reze por eles! Não desista de ninguém!

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Canvertei-vos, porque está próximo o Reino dos Céus

O Ano Litúrgico começa com o Tempo do Advento; um tempo de preparação para a Festa do Natal de Jesus. Este foi o maior acontecimento da História: o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Dignou-se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus. Esse acontecimento precisa ser preparado e celebrado a cada ano. Nessas quatro semanas de preparação, somos convidados a esperar Jesus que vem no Natal e que vem no final dos tempos.
Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador. Um dia, o Senhor voltará para colocar um fim na História humana, mas o nosso encontro com Ele também está marcado para logo após a morte.
Nas duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nós nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Os Profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes: nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi; seu Reino não terá fim... Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena.
Coroa do Advento:
Para nos ajudar nesta preparação usa-se a Coroa do Advento, composta por 4 velas nos seus cantos – presas aos ramos formando um círculo. A cada domingo acende-se uma delas. As velas representam as várias etapas da salvação. Começa-se no 1º Domingo, acendendo apenas uma vela e à medida que vão passando os domingos, vamos acendendo as outras velas, até chegar o 4º Domingo, quando todas devem estar acesas. As velas acesas simbolizam nossa fé, nossa alegria. Elas são acesas em honra do Deus que vem a nós. Deus, a grande Luz, "a Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo", está para chegar, então, nós O esperamos com luzes, porque O amamos e também queremos ser, como Ele, Luz.
Termo:
Advento vem de adventus, vinda, chegada, próximo a 30 de novembro e termina em 24 de dezembro. Forma uma unidade com o Natal e a Epifanía.

Cor:
A Liturgia neste tempo é o roxo.

Sentido:
O sentido do Advento é avivar nos fiéis a espera do Senhor.

Duração:
4 semanas

sábado, 1 de dezembro de 2012

E se os dias ficam mais difíceis ainda?

Preste bem atenção! Assim como o tempo, o silêncio é outro grande amigo de Deus e enorme instrumento em Suas mãos, quando nossa língua permite!
Experimente calar! Não fale, distancie-se um pouco, conheça de perto a solidão e seus ensinamentos! Tente não contar pra ninguém, não insinue expectativas nas pessoas e aprenda a escutar e dialogar com seu próprio coração.
Quem faz silencio tem mais saúde, dorme melhor e nunca amarga palavras e as armadilhas que a boca apronta.
Creia: existem situações que só o silêncio ilumina!


Seu irmão,
Ricardo Sá