sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Jesus Cristo é meu Senhor!

“Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível e, de repente, você estará fazendo o impossível" (São Francisco de Assis).

Volto a repetir: Para nós católicos está sendo uma vergonha como estamos vivendo os domingos e os feriados santos, pois para muitos de nós esses dias são sinônimos de festas, viagens e descanso. Estamos os vivendo de qualquer jeito, por isso a Nova Era vem tomando conta desses dias. Mas também há aqueles que os vivem adequadamente, mas Cristo não é o Senhor em suas casas; de forma que estão vivendo uma farsa, esquecendo-se de que a vinda do Senhor está cada vez mais próxima... São como os sepulcros caiados de que falam os Evangelhos.

Precisamos reverter tudo e colocar o Senhor como o primeiro em nossas vidas, proclamando: Jesus Cristo é o meu Senhor!

É preciso que o Senhor seja o Senhor da sua família, do seu trabalho, do seu namoro, matrimônio. De tudo! É necessário "arregaçarmos as mangas". Nós precisamos mudar enquanto há tempo, por isso, peçamos que o Espírito Santo nos ajude.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A felicicdade pela FÉ

Todos os milagres que Cristo fez, nos corpos ou nos elementos materiais, simbolizam os que Ele faz nas almas mediante a graça do Espírito Santo. Por isso, São João chama sinais os milagres de Jesus.

Dentre eles, as curas dos cegos simbolizam a luz da fé que Cristo traz aos olhos da alma. Assim o lembrava Bento XVI na homilia de encerramento do Sínodo dos Bispos, em 28 de outubro de 2012: «Sabemos que a condição de cegueira tem um significado denso nos Evangelhos. Representa o homem com necessidade da luz de Deus – a luz da fé – para conhecer, verdadeiramente, a realidade e caminhar pela estrada da vida».

Vejamos, brevemente, o “sinal” da cura do cego de Jericó, a que o Papa se referiu nessa homilia. Estava Jesus de passagem pela cidade de Jericó, à porta da cidade achava-se um mendigo cego chamado Bartimeu, pedindo esmola. Ouvindo a multidão que passava – acompanhando Jesus –, perguntou o que havia. Responderam-lhe: “É Jesus de Nazaré que passa”. Ele então exclamou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim” (Lc 18,36-38).

Quando os olhos da alma estão cegos e não vemos a luz de Deus, somos semelhantes a Bartimeu. Só temos noções imperfeitas das coisas do Senhor, da vida e do mundo: somos cegos, ainda que pensemos enxergar bem; ficamos parados, ainda que creiamos avançar; não conseguimos usufruir os verdadeiros bens da vida, por mais que procuremos espremer os prazeres até a última gota; e não percebemos que, aquilo conquistado, não passa de migalhas de «mendigo do sentido da vida», como diz o Papa.

Podemos dizer que estamos satisfeitos? Não é verdade que, muitas vezes, na solidão e no silêncio, temos vontade de chorar sem saber por que, pois sentimos um estranho vazio, uma pobreza, uma escuridão inexplicável? Santo Agostinho pode projetar luz sobre a nossa cegueira: «Fizeste-nos, Senhor, para ti, e o nosso coração estará inquieto enquanto não descansar em ti».

O Catecismo da Igreja Católica, que Bento XVI aconselha como chave-de-luz para este Ano da Fé, diz uma grande verdade: «O desejo de Deus está inscrito no coração do homem, já que o homem é criado por Deus e para Deus; e Deus não cessa de atrair o homem a si, e somente em Deus o homem há de encontrar a verdade e a felicidade que não cessa de procurar» (n. 27).

O Papa, glosando esse texto do Catecismo, na audiência de 7 de novembro de 2012, comentava que, em inúmeras pessoas, esse desejo é inconsciente, mas a graça de Deus pode se servir dele para que as pessoas percebam que só na fé está a verdadeira resposta para a felicidade que seu coração anseia: «Mesmo quando esse desejo caminha por rumos extraviados – dizia o Papa –, quando segue paraísos artificiais e parece perder a capacidade de ansiar pelo verdadeiro bem, mesmo no abismo do pecado, não se apaga no homem aquela faísca que lhe permite reconhecer o bem autêntico, saboreá-lo e começar assim um percurso de subida, no qual Deus, com o dom da sua graça, não deixa nunca faltar a sua ajuda…

Não se trata, portanto, de sufocar o desejo que está no coração do homem, mas de libertá-lo para que ele possa alcançar a sua verdadeira altura». O primeiro passo para sairmos da cegueira ou da miopia consiste em termos a humildade de reconhecer a nossa indigência: «Condição essencial – dizia o Papa na homilia citada acima – é reconhecer-se cego, necessitado dessa luz; caso contrário, permanece-se cego para sempre (cf. Jo 9,34-41)».

Bartimeu sentia a dor da sua condição de mendigo e desejava ardentemente ver, por isso pediu, insistiu, e não parou até conseguir que Jesus o atendesse. “Que queres que te faça?” – Respondeu-lhe: “Senhor, que eu veja”. Jesus lhe disse: “Vê; a tua fé te salvou”. E, imediatamente, ficou vendo, e seguia Jesus, glorificando a Deus (Lc 18,41-43).

Você quer pedir: “Senhor, faz com que eu veja”? Então, creia, pois não há ninguém que O tenha pedido com sinceridade e tenha ficado sem uma resposta. Santo Agostinho, antes da conversão, rezava assim: «A ti, meu Deus, se elevam meus suspiros, e peço-te uma e outra vez asas para subir até ti. Se tu me abandonares, logo a morte se abaterá sobre mim…» (Solilóquios, n.6).

Pedia, porque reconhecia sua necessidade de Deus, ainda que não tivesse a coragem de abraçar a fé e de seguir-lhe o caminho. Da mesma forma, São Clemente de Alexandria, citado pelo Papa, fazia a seguinte oração: «Até agora andei errante na esperança de encontrar Deus, mas porque tu me iluminas, ó Senhor Jesus, encontro Deus por meio de ti, e de ti recebo o Pai, torno-me herdeiro contigo, porque não te envergonhaste de me ter por irmão. Cancelemos, portanto, cancelemos o esquecimento da verdade, a ignorância…» (Protréptico, 113 ss.)

Nos tempos modernos, vale a pena evocar a conversão do Beato Charles de Foucauld. Esse aristocrata ateu foi um devasso esbanjador; estudou a carreira militar na Academia de Saint Cyr, e foi oficial, explorador científico e aventureiro no norte da África. Após anos de vida intensa e de toda a sorte de experiências, o vazio da sua alma revelou-se-lhe de maneira aguda e o derrubou (Deus agia na noite do seu coração). Voltou à França e, estando em Paris, em 1886, sentiu um tremendo puxão interior que o impelia, mesmo descrente, a ir a uma igreja. «Comecei a ir à igreja sem ter fé, Experimentei que só me sentia bem lá, ficando longas horas a repetir essa estranha prece: “Meu Deus, se tu existes, faz com que eu te conheça”».

A graça da fé o invadiu um dia e, com a ajuda do padre Huvelin – o qual teve a coragem de lhe dizer que, para receber o dom da fé, precisava antes confessar-se –, converteu-se e entregou-se totalmente a Deus. Viveu bastantes anos, pobre, paupérrimo, desprendido de tudo, como monge eremita, exercendo a caridade no meio das tribos tuaregs do Saara. Ninguém o acompanhou. Hoje, milhares de cristãos em todo o mundo o têm como mestre e padroeiro.

Agradecido pelo dom recebido, fazia esta oração: «Como és bom, meu Deus, como me guardaste, como me agasalhaste à sombra das tuas asas quando eu nem acreditava na tua existência! … Como estou feliz! Meu Senhor Jesus, tu puseste em mim esse amor por ti, tão terno e crescente, esse gosto pela oração, essa fé na tua Palavra, esse sentimento profundo do dever da caridade, esse desejo de imitar-te, essa sede de oferecer-te em sacrifício o melhor que eu puder dar-te… Como tens sido bom! Como sou feliz!


Padre Francisco Faus
http://www.padrefaus.org/

23/11/2012

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A CASTIDADE NOS ENSINA A AMAR

Conteúdo enviado pelo internauta Thiago Thomaz Puccini (Jovens Sarados - Missão Barra Funda)

O namoro atravessa, no decorrer dos anos, um caminho obscurecido pelo surgimento e fortalecimento de novos costumes. Atualmente, aceita-se um relacionamento mais liberal, no qual o casal pode se aprofundar na intimidade física e experimentá-la ainda antes do casamento. No entanto, temos outra opção: a castidade. Essa é a luz que o Senhor nos deu para controlar nossa inclinação aos prazeres carnais. Tal virtude moral é capaz de proporcionar um relacionamento saudável, íntegro e, portanto, dentro daquilo que Deus deseja para nós. Logo, há diversas razões para cultivar a castidade.

A abstinência sexual permite que o casal se concentre no conhecimento mútuo, em compartilhar alegrias e tristezas, pontos de vista e experiências. Assim, são criados laços de amizade e, por consequência, o diálogo.

Não conhecer o outro profundamente pode levar ao desencantamento, ao desinteresse e até à procura de pessoas que possam trazer maior satisfação. Além disso, a busca pelo ato sexual, ou simplesmente por carícias, pode ofuscar gradativamente outras formas de comunicação entre os namorados, inviabilizando o desenvolvimento da relação.

Um aspecto afirmado por alguns jovens é o de que as relações sexuais podem prolongar um relacionamento que se tornou indesejável ao longo do tempo. A castidade facilita o rompimento de um vínculo afetivo, pois não houve demasiada intimidade física.

O fato de ser casto evita confusões, sentimentos de culpa e estresse, além do arrependimento por ter feito algo que não deveria.

Muitos são e/ou serão zombados por causa dessa escolha difícil. Poderão ser caracterizados como frouxos, frágeis; no entanto, como Felipe Aquino escreveu em seu livro ‘Namoro’, “a grandeza de um homem não se mede pelo poder que possui de dominar os outros, mas pela capacidade de dominar a si mesmo”.

Mahatma Ghandi, um célebre indiano, dizia: “A castidade não é uma cultura de estufa. Ela é uma das maiores disciplinas, sem a qual a mente não pode alcançar a firmeza necessária”.

Um ponto crucial do namoro é aprender a amar. Mas como uma pessoa pode amar se não tem posse de si mesma? Por isso, o domínio de si é fundamental para alguém ser capaz de doar-se aos outros. A castidade, portanto, não é uma privação, é uma doação, uma expressão nobre do amor. Para praticá-la, “vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26,41). Logicamente, é necessário evitar também situações oportunas, além de frequentar a comunhão e a confissão.

A Igreja Católica deixa clara a sua posição sobre o sexo antes do casamento: esse ato é o instrumento da expressão do amor conjugal e da procriação. Portanto, somos convidados a viver a castidade. Somos livres, porque podemos fazer a melhor escolha.

Reflita e opte por aquilo que você deseja para sua vida!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Santa Catarina Labouré - 27.nov

Celebramos neste dia o testemunho de vida cristã e mariana daquela que foi privilegiada com a aparição de Nossa Senhora, a qual deu origem ao título de Nossa Senhora das Graças ou da Medalha Milagrosa.

Santa Catarina de Labouré nasceu em Borgonha (França) a 2 de maio de 1806. Era a nona filha de uma família que, como tantas outras, sofria com as guerras napoleônicas.

Aos 9 anos de idade, com a morte da mãe, Catarina assumiu com empenho e maternidade a educação dos irmãos, até que ao findar desta sua missão, colocou-se a serviço do Bom Mestre, quando consagrou-se a Jesus na Congregação das Filhas da Caridade.

Aconteceu que, em 1830, sua vida se entrelaçou mais intimamente com os mistérios de Deus, pois a Virgem Maria começa a aparecer a Santa Catarina, a fim de enriquecer toda a Igreja e atingir o mundo com sua Imaculada Conceição, por isso descreveu Catarina:

"A Santíssima Virgem apareceu ao lado do altar, de pé, sobre um globo com o semblante de uma senhora de beleza indizível; de veste branca, manto azul, com as mãos elevadas até à cintura, sustentava um globo figurando o mundo encimado por uma cruzinha. A Senhora era toda rodeada de tal esplendor que era impossível fixá-la. O rosto radiante de claridade celestial conservava os olhos elevados ao céu, como para oferecer o globo a Deus. A Santíssima Virgem disse: Eis o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem''.

Nossa Senhora apareceu por três vezes a Santa Catarina Labouré. Na terceira aparição, Nossa Senhora insiste nos mesmos pedidos e apresenta um modelo da medalha de Nossa Senhora das Graças. Ao final desta aparição, Nossa Senhora diz: "Minha filha, doravante não me tornarás a ver, mas hás-de ouvir a minha voz em tuas orações".

Somente no fim do ano de 1832, a medalha que Nossa Senhora viera pedir foi cunhada e espalhada aos milhões por todo o mundo.

Como disse Sua Santidade Pio XII, esta prodigiosa medalha "desde o primeiro momento, foi instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, proteções e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo a chamou desde logo medalha milagrosa".

Esta devoção nascida a partir de uma Providência Divina e abertura de coração da simples Catarina, tornou-se escola de santidade para muitos, a começar pela própria Catarina que muito bem soube se relacionar com Jesus por meio da Imaculada Senhora das Graças.

Santa Catarina passou 46 anos de sua vida num convento, onde viveu o Evangelho, principalmente no tocante da humildade, pois ninguém sabia que ela tinha sido o canal desta aprovada devoção que antecedeu e ajudou na proclamação do Dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora em 1854.

Já como cozinheira e porteira, tratando dos velhinhos no hospício de Enghien, em Paris, Santa Catarina assumiu para si o viver no silêncio, no escondimento, na humildade. Enquanto viveu, foi desconhecida.


Santa Catarina Labouré entrou no Céu a 31 de dezembro de 1876, com 70 anos de idade.


Foi beatificada em 1933 e canonizada em 1947 pelo Papa Pio XII.


Santa Catarina Labouré, rogai por nós!

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

VÍCIOS E VIRTUDES

Conteúdo enviado pelo internauta Renato Silva Santos

“A liberdade como dádiva de Deus. O pecado como prisão invisível do mundo.”

Quando se fala em vício, lembra-se, facilmente, das drogas ou de qualquer coisa que cause dependência no ser humano. De modo geral, um conceito satisfatório está realmente próximo disso: vício é uma disposição habitual para um certo mal.

Na vida de um cristão, este conceito está intrinsecamente relacionado a uma das mais virtuosas características do homem feito à imagem e semelhança de Deus: a liberdade.

Com relação à vida do jovem cristão, podemos direcionar esta análise com um destaque devido aos distúrbios sexuais, nem tão raros nessa etapa da vida. É importante, porém, lembrar que, apesar de comum, esse mal não deve ser encarado com normalidade, mas com maturidade e coragem.

Vivemos num mundo no qual os valores ensinados por Jesus estão longe de serem prioridades. A “cultura” valorizada nesse mundo se fundamenta numa liberdade que contraria a responsabilidade e o autocontrole. Ser livre é, segundo essa teoria, fazer tudo o que quisermos e pudermos. Porém, ao abraçarmos os vícios, estamos nos tornando escravos de tais práticas e fazendo, em vão, o sacrifício de Cristo, Aquele que nos libertou ao entregar Sua vida por nós.


É nesse mundo que o cristão deve superar os obstáculos na caminhada em busca da castidade, mesmo que todas as mídias ofereçam e propaguem a pornografia e o uso do corpo como objeto. O jovem não deve ser alienado. Ele deve estar no mundo, mas não ser dele. Deve saber impor sua personalidade em todas as situações.

VIRTUDE, A ALEGRIA SEM OPRESSÃO

Uma das mais belas virtudes de um cristão é saber colocar-se no seu lugar de ser amado e reconhecer o senhorio de Deus como o Ser que ama infinitamente e está pronto para perdoar. Poder contar com auxílio de Nossa Senhora é outra dádiva que temos para vencer o mal. Cada vez que uma pessoa resiste a uma tentação, ela se fortalece e ganha mais ânimo pra vencer outras batalhas que virão.

Se cairmos, é preciso saber nos levantar de cabeça erguida, sem martírios ou culpa, até porque nada disso é maior do que o amor de Deus por nós. A liberdade é um dom que o Senhor nos deu, por isso não podemos deixar que o mundo a roube de nós. Quando o maligno nos oferecer uma falsa liberdade, maquiada por beleza aparente e prazeres físicos (e é assim que ele tenta nos pregar peças no dia-a-dia), precisamos saber tomar posse das virtudes de um seguidor de Cristo para vencer esta batalha.

“É para que sejamos homens livres que Cristo nos libertou. Ficai, portanto, firmes e não vos submetais outra vez ao jugo da escravidão (Gálatas 5:1).

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

AMIGO, UM TESOURO

Conteúdo enviado pelo internauta Rodrigo Stankevicz

Amigo fiel é escudo, guardião de nossa alma.

O Autor Sagrado eleva o amigo a um nível altíssimo quando lhe atribui o epíteto de tesouro. A Palavra de Deus diz: “Amigo fiel é poderosa proteção; que o encontrou, encontrou um tesouro” (Eclo 6,14). Interessante que o termo “tesouro” deriva do latim thesaurus, que significa também “armazenamento” ou “repositório”. Assim sendo, amigo de verdade é aquele que serve de repositório, lugar onde armazenamos nossa confiança, nossos sentimentos e afetos, até mesmo nossa própria vida. Não à toa, a Bíblia assemelha a amizade a um tesouro, pois não é fácil encontrar uma riqueza; do mesmo modo, um amigo, embora, vivamos na era da comunicação.

Nunca na história se ouviu notícias de tantos relacionamentos oriundos dos meios de comunicação, proporcionados pela técnica atual. Novas amizades são feitas a todo instante no mundo inteiro através das redes sociais, chats e sites de relacionamento. Apesar disso, a solidão é crescente no meio urbano.
De um ponto de vista ocorreu uma evolução célere, neste sentido, com a globalização. Entretanto, os laços de amizades sofrem cada vez mais em qualidade. O Escritor Sagrado não nos fala desse tipo de amizade, todavia, não podemos descartá-la, pois já é uma realidade vivenciada pelas novas gerações e, talvez no amanhã, venha a ser uma regra.

Nossas amizades devem ser bem selecionadas. Bijuterias podem até enganar, mas um dia perdem seu brilho efêmero, diferente dos tesouros e das joias raras que nunca perdem sua beleza. Com efeito, os tesouros nos enriquecem, então, isso serve como um excelente termômetro para medir nossos relacionamentos. Será que essa amizade está nos enriquecendo, fazendo de nós pessoas melhores e enobrecendo nossa vida?

Caso o amigo seja fiel, entenderá o que, já na antiguidade clássica, Aristóteles dizia: “entre a amizade e a verdade, eu prefiro a verdade”. Intuímos, pois, que a verdade liberta, e o amigo sincero sabe disso. Ele fala coisas desagradáveis a nosso ver, em nossa frente, enquanto o inimigo fala-a por trás. Contudo, seu ombro será um refúgio, suas palavras acalento para alma e sua presença um bálsamo. Porém, quando oportuno, a correção virá, nos corrigirá baseado na confiança depositada em sua pessoa. Daí provém nossa proteção neste escudo protetor da amizade que vela por nossa alma.

Este guardião possui o dom de nos acolher da maneira que somos; ele não espera que sejamos perfeitos, mas tão somente amigo. Conhece nossas fraquezas e limitações, mesmo assim abriga-nos sem preconceitos, ou seja, com o amigo podemos pensar em voz alta e continuar a tê-lo. O tempo lapidará o ouro da amizade e somente ele poderá dizer se nossa amizade é um tesouro enriquecedor ou uma bijuteria ornada com aparência bela; porém, imbuída de uma falsidade que nos deixa vulneráveis.

Rodrigo Stankevicz

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Entrando pela porta da fé

No dia 17 de Outubro de 2011 o Santo Padre divulgou a Carta Apostólica “Porta Fidei” (Porta da Fé) na qual proclamou o Ano da Fé. Este terá início neste ano, no próximo dia 11, data de comemoração dos cinquenta anos da abertura do Concílio Vaticano II e de vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, e encerará na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, em 24 de Novembro de 2013.

Mas qual a importância e o porque em celebrar-se o Ano da Fé?
Não é a primeira vez que a Igreja o celebra. O último foi em 1967, no pontificado de Paulo VI, motivado, já naquela época, em dar uma resposta de fé diante das inúmeras ideologias que buscavam desconsiderar Deus do pensamento coerente e racional.

Assim também, hoje, o Papa Bento XVI, afirma haver entre nós um “diversa mentalidade que, particularmente, reduz o âmbito das certezas racionais ao das conquistas científicas e tecnológicas. Mas a Igreja nunca teve medo de mostrar que não é possível haver qualquer conflito entre a fé e ciência autêntica”.

Este novo Ano da Fé, tem igualmente o objetivo de impulsionar os cristãos a aprofundarem o conhecimento sobre a Igreja, dissipando assim, a nuvem negra dos erros de doutrina.O Sumo Pontífice refere-se ao Ano da Fé como, um “tempo de graça espiritual que o Senhor nos oferece” e “tempo de particular reflexão e redescoberta da fé”.
O documento – “Porta Fidei”, afirma ainda, que, para alcançarmos uma maior amplitude do dom da Fé, na sociedade e na pessoa em particular, cada um deve confessar e anunciar publicamente a própria fé. Devemos ter a responsabilidade social daquilo que acreditamos. Ou seja, é preciso declarar com a vida o Evangelho do Cristo, não ficarmos tímidos ou tomar partido da maioria, diante das questões contrárias a essência do ser humano e expressar com alegria nossa adesão a fé, pois somos detentores das palavras portadoras da verdade e da vida que Jesus nos deixou.

Várias vezes Bento XVI insistiu neste exemplo “através do testemunho prestado pela vida dos crentes, os cristãos são chamados a fazer brilhar, com sua própria vida no mundo, a Palavra da verdade que o Senhor Jesus nos deixou”, “em nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro, nas nossas casas e no meio das nossas famílias. Desejamos que este Ano suscite, em cada crente, o anseio de confessar a fé plenamente e com renovada convicção e esperança”.

Entretanto, para que o nosso testemunho esteja de acordo com a fé que professamos é preciso um empenho de nossa parte, particularmente nesse período, em conhecer e propagar aquilo que a Igreja colheu nestes dois mil anos de história, afinal, o mundo pede respostas cada vez mais racionais e acertadas. E além de podermos responder satisfatoriamente ao mundo, em recompensa a esse esforço e estudo estaremos aderindo a fé católica cada vez mais com inteligência e vontade.

Entre os principais meios, para se chegar a esse conhecimento da fé, o Papa cita os textos deixados em herança pelo Concílio Vaticano II, afirmando que: “é necessário fazê-los ler de forma que possam ser conhecidos e assimilados como textos qualificativos e normativos do Magistério.” Bento XVI fala fortemente sobre a importância do Concílio Vaticano II: “Sinto hoje ainda mais intensamente o dever de indicar o Concílio como a grande graça que beneficiou a Igreja no século XX”.

Também o Pontífice destacou a importância do Catecismo da Igreja Católica, Bento XVI considera-o como “subsídio precioso e indispensável. na sua própria estrutura, o Catecismo da Igreja Católica apresenta o desenvolvimento da fé até chegar aos grandes temas da vida diária. Ali se apresenta não uma teoria, mas o encontro com uma Pessoa que vive na Igreja”, afirmou o papa.

Enfim, devemos recorrer constantemente a esse documento, em nossas catequeses, em grupos de estudo e pastorais, como também na formação pessoal. Ainda, salienta o Papa que, sobretudo, o Ano da Fé é um “repassar a história da nossa fé” para “tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor”. Este, com certeza será uma período de celebrarmos a nossas certezas e princípios, firmar valores para descobrirmos cada vez mais a felicidade e a honra de estar na única e verdadeira Igreja de Cristo.

Entremos portanto, pela Porta da Fé.

Deus abençoe!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Conferência no Vaticano abordará a Evangelização nos hospitais

Danusa Rego
Correspondente em Roma

O Pontifício Conselho para a Pastoral no Campo da Saúde promove de 15 a 17 de novembro, no Vaticano, sua XXIII Conferência Internacional. O tema deste encontro, "O Hospital, lugar da evangelização: missão humana e espiritual", foi escolhido pelo próprio Papa Bento XVI.

Na manhã desta terça-feira, 13, uma coletiva de imprensa mediada pelo porta voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi, apresentou o evento. A coletiva contou com a presença de autoridades do departamento da Igreja responsável pelos agentes de saúde, em seus discursos um denominador comum: “O hospital é lugar privilegiado para a nova evangelização!”

A conferência apresentada reforçará aos especialistas e representantes das mais de 120 mil estruturas sanitárias católicas presentes em todo o mundo, a responsabilidade da Igreja para com o respeito à vida, à humanização dos cuidados médicos e à realidade dos cuidados paliativos.

O presidente do Hospital Pediátrico Bambino Gesù, de Roma, professor Giuseppe Profiti, também participou da coletiva. O professor destacou que a mensagem de Jesus, que pediu para que se cuidasse dos doentes, tem dois mil anos, mas, no entanto, é atual. Ele considerou que o hospital vai além do edifício, mas precisa ser casa, precisa de cuidado humano e assinalou ainda a existência de tantas doenças causadas por comportamentos e estilos de vida. Para ele, o hospital assume, assim, a responsabilidade de portar valores e princípios.

O evento acontece no contexto do Ano da Fé e do Sínodo dos Bispos, concluído no dia 28 de outubro.

"O doente deve redescobrir a fé neste momento muito delicado da sua vida. Tantas vezes os doentes que chegam nos hospitais estão distantes de Deus, da Igreja, de Cristo. O momento do sofrimento é um momento para repensar. Assim, os capelães, os médicos, os enfermeiros devem ajudar a abrir o coração dos doentes rumo ao céu! O Santo Padre, o Papa Bento XVI, no Dia Mundial dos Doentes, este ano, falou dos sacramentos como remédios para a cura, referindo-se à penitência, à unção dos enfermos e à Eucaristia celebrada nos hospitais quase todos os dias", afirma Dom Zygmunt Zimowski, presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral no Campo da Saúde.

Outro evento relacionado à medicina se aproxima em Roma. Trata-se do Congresso Internacional para médicos católicos que acontecerá de 15 a 18 de novembro.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Papa celebra solenidade de Cristo Rei com novos Cardeais

Da Redação, com Boletim da Santa Sé

No domingo, 25, Solenidade do Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, o Papa Bento XVI presidirá a Santa Missa, às 9h30, na Basílica São Pedro. A Missa será concelebrada com os seis novos cardeais que serão criados pelo Santo Padre no sábado, 24.

No mês passado, Bento XVI anunciou um novo Consistório para a criação desses seis novos Cardeais. A solenidade será na Basílica de São Pedro, no Vaticano, às 11h. Na ocasião, o Santo Padre fará a imposição do barrete, concederá o anel e a atribuição do título ou Diaconia.

As visitas de cortesia aos novos Cardeais serão no sábado, 24, das 16h30 às 18h30, em lugares que ainda serão definidos.

Ao anunciar o Consistório, o Papa destacou que "os Cardeais têm a tarefa de ajudar o Sucessor de Pedro no desenvolvimento do seu Ministério de confirmar os irmãos na fé e de ser princípio e fundamento da unidade e da comunhão da Igreja".

domingo, 18 de novembro de 2012

Qual o papel do leigo na Igreja? Bispo explica

Jéssica Marçal
Enviada especial a Aparecida

Muito se discute sobre como a Igreja pode ajudar a solucionar problemas do mundo atual. Mas em várias questões, como em casos polêmicos de aborto ou eutanásia, os leigos também têm um forte papel a ser desempenhado. Nesta quarta-feira, 25, a Comissão para o Laicato da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresentou, durante a 50ª Assembleia Geral dos bispos, os trabalhos que vem sendo desenvolvidos para estimular cada vez mais a atuação desses fiéis na Igreja.

Para o presidente dessa Comissão, Dom Severino Clasen, bispo de Araçuaí (MG), os leigos são evangelizados e, ao mesmo tempo, evangelizadores. Ele informou que a Comissão vem trabalhando para ajudar os leigos a, cada vez mais, serem evangelizadores, poderem anunciar o Evangelho, e não só recebê-lo.

“Fazer com que esses leigos que atuam na sociedade atuem do jeito como aprendem dentro da Igreja. Que haja uma extensão, uma coerência de vida. Que não fique dentro da Igreja uma postura e fora da Igreja outra. A Comissão vai estar muito atenta para criar canais desta mudança, desta conversão junto dos leigos”, explicou.

Sobre a atual participação dos leigos nos assuntos relacionados à Igreja, Dom Clasen disse que ainda há muito a ser feito. Ele acredita que há muitos problemas na sociedade de hoje e que os leigos precisam ser mais atuantes.

O bispo de Araçuari explicou que há muitos leigos bem preparados, que estudam Teologia, a Bíblia e fazem cursos de preparação. Nesse sentido, o grande desafio é aproveitar essas pessoas bem atuantes para estimular as demais.

“Fazer com que esse volume de leigos preparados também atuem nas camadas onde quer que estejam. Por exemplo, o leigo que é político. Que ele convença o político para que seja correto, ético e defenda a população e não a preocupação de ser reeleito na eleição seguinte. Essa questão tem que ser mais digerida, assumida e assimilada na sociedade”, enfatizou.

Atuação à luz do Vaticano II

O Concílio Vaticano II pode ser muito valioso para auxiliar os leigos a exercerem um papel mais atuante. Segundo Dom Clasen, estes documentos estão à frente. Ele exemplificou com duas correntes de documentos que se tem hoje: o Apostolicam Actuositatem, que se refere ao apostulado dos leigos no mundo de hoje, e o Lumen Gentium, luz para os povos.

“Eles (os documentos) nos dão o caráter e a necessidade de nós fazermos com que o leigo não seja “bipolar”, que uma hora ele é correto e em outra não tem nada a ver com a verdade e justiça. Ele (o leigo) tem que ter uma postura de vida e esses documentos nos colocam isso. Como atuar e ser luz de esperança na família, no trabalho, na Igreja”.

Questões polêmicas

Os leigos podem ter ainda uma função muito importante no trabalho de conscientização, em especial no que diz respeito a temas polêmicos como aborto e eutanásia. Para o arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas Lara Barbosa, a participação dos leigos nesses diálogos é fundamental.

“Os católicos, leigos e leigas, são chamados sim a exercer sua cidadania dentro da sua área de competência. É muito importante, por exemplo, que juristas, pedagogos, médicos e outros especialistas estejam ali nas discussões levando suas contribuições e, sobretudo, uma visão de pessoa que não é baseada apenas nos mandamentos, na lei de Deus ou da Igreja, mas numa lei chamada lei natural que é acessível à própria racionalidade e que a boa ciência ajuda a consolidar. Então quanto mais nós estivermos presentes nesses ambientes de discussão, tanto melhor”, ressaltou.

sábado, 17 de novembro de 2012

“Quem acolhe os idosos acolhe a vida”, destaca Papa

Jéssica Marçal
Da Redação

O Papa Bento XVI visitou na manhã desta segunda-feira, 12, a Casa-Família "Viva os Idosos", da Comunidade de Santo Egídio, em Roma. Falando sobre a realidade dos idosos hoje, o Santo Padre destacou que a qualidade de uma sociedade é pautada também pela forma como os idosos são tratados. Ele enfatizou que “quem abre espaço para os idosos abre espaço à vida! Quem acolhe os anciãos acolhe a vida”.

Durante a visita, Bento XVI se uniu aos idosos da Casa-Família, dizendo que ele foi ao local como Bispo de Roma e também como “ancião em visita aos seus pares”. O Papa reconheceu as dificuldades pelas quais passam os idosos, mas afirmou com convicção que é bonito ser idoso.

“Recebemos o dom de uma vida longa. Viver é belo também na nossa idade, apesar de alguma ‘doença’ ou de alguma limitação. Na nossa face há sempre a alegria de sentir-nos amados por Deus, nunca a tristeza”.

O Pontífice afirmou que, na Bíblia, a longevidade é considerada um dom de Deus e que hoje esta benção se espalhou e deve ser vista como um dom que deve ser apreciado e valorizado. Ele lembrou que a atual lógica da eficiência e do lucro acaba rejeitando os idosos, considerando-os inúteis, mas, na verdade, a velhice não tira a dignidade da pessoa.

“Quando a vida se torna frágil, nos anos da velhice, não perde o seu valor e a sua dignidade: cada um de nós, em qualquer etapa da existência, é querido, é amado por Deus, cada um é importante e necessário (cfr Homilia pelo início do Ministério Petrino, 24 de abril de 2005)”.

Bento XVI também enfatizou que não pode existir um verdadeiro crescimento humano sem esse contato com os idosos, que são portadores de uma grande riqueza: a sabedoria de vida. “sua própria existência (a dos idosos) é como um livro aberto no qual as jovens gerações podem encontrar preciosas orientações para o caminho da vida”.

O Papa encerrou seu discurso encorajando os idosos para que eles nunca desanimem, mesmo quando os dias parecem longos e vazios, sem muitas atividades. “Vocês são uma riqueza para a sociedade, também no sofrimento e na doença. E esta fase da vida é um dom também para aprofundar a relação com Deus”.

Ele pediu que os idosos rezem pela Igreja, por ele, pelas necessidades do mundo, pelos pobres, pelo fim da violência. "A oração dos idosos pode proteger o mundo, ajudando-o, talvez, de modo mais incisivo que a labuta de muitos".

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Deixem-se atrair pelo Cristo Redentor, diz Papa em mensagem à JMJ

Da Redação, com Rádio Vaticano

Foi divulgada nesta sexta-feira, 16, a Mensagem Papa Bento XVI para 28ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será realizada no Rio de Janeiro de 23 a 28 de julho de 2013.

No texto, o Papa renova o convite aos jovens do mundo inteiro para que participem deste importante evento. “A conhecida estátua do Cristo Redentor, que se eleva sobre aquela bela cidade brasileira, será o símbolo eloquente deste convite: seus braços abertos são o sinal da acolhida que o Senhor reservará a todos quantos vierem até Ele, e o seu coração retrata o imenso amor que Ele tem por cada um e cada uma de vós. Deixai-vos atrair por Ele!”

Dividida em oito pontos, a Mensagem ressalta que o ano de preparação para o encontro do Rio coincide com o Ano da fé, no início do qual o Sínodo dos Bispos dedicou os seus trabalhos "nova evangelização para a transmissão da fé cristã". “Queridos jovens, escreve o Papa, sejais envolvidos neste impulso missionário de toda a Igreja: fazer conhecer Cristo é o dom mais precioso que podeis fazer aos outros”.

>Bento XVI reafirma a confiança que a Igreja deposita na juventude em todo o mundo, pedindo que os jovens coloquem seus talentos ao serviço do anúncio do Evangelho. Pedido que, para o Pontífice, assume uma importância especial os jovens da América Latina.

Citando a missão continental, que os bispos lançaram na V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, realizada em Aparecida em 2007, o Papa recorda que os jovens constituem a maioria da população no continente – o que representam uma força importante e preciosa para a Igreja e para a sociedade. “Por isso sede vós os primeiros missionários. Agora que a Jornada Mundial da Juventude retorna à América Latina, exorto todos os jovens do continente: transmiti aos vossos coetâneos do mundo inteiro o entusiasmo da vossa fé.”

O Papa pede que esse empenho missionário se manifeste em especial em dois âmbitos: o mundo da internet (o continente digital) e o campo da mobilidade. Quanto ao primeiro, Bento XVI exorta os jovens a apreenderem a usar com sabedoria este meio, levando em conta também os perigos que ele traz consigo. Quanto à mobilidade, o Pontífice recorda que hoje são sempre mais numerosos os jovens que viajam, seja por motivos de estudo ou de trabalho, seja por diversão. Mas também em todos os movimentos migratórios que levam milhões de pessoas, frequentemente jovens, a se transferir e mudar de região ou país, por razões econômicas ou sociais. Também estes fenômenos podem se tornar ocasiões providenciais para a difusão do Evangelho.